Pós-graduação em

Fisiologia do exercício aplicada ao futebol

Investimento para matrícula

R$1.799,00

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Fisiologia do exercício aplicada ao futebol

Ao concluir este curso, você adquirirá uma compreensão aprofundada das demandas físicas específicas no futebol, tanto para atletas masculinos quanto femininos. Além disso, você será capaz de analisar a natureza bioenergética do esporte, os mecanismos de fadiga e recuperação, e aprenderá a interpretar marcadores sanguíneos relacionados à fadiga e recuperação. O curso também abordará estratégias de monitoramento da carga de treinamento, a identificação de sinais de overreaching e overtraining, e como estabelecer metas físicas para os jogadores com base em suas posições táticas. Você também terá a oportunidade de aprender sobre testes laboratoriais para avaliar a condição física dos jogadores, incluindo aspectos como aptidão cardiopulmonar, capacidade aeróbia e equilíbrio muscular. Além disso, o curso abordará tópicos como bioquímica, respostas fisiológicas agudas aos jogos e níveis fisiológicos de jogadores de futebol, proporcionando uma visão abrangente e prática da fisiologia do futebol.

Ao longo do curso,

você aprenderá:

1. Bioenergética e equilíbrio ácido base no exercício: Introdução à bioenergética, Via anaeróbia alática, Via anaeróbia lática: reações e produção de lactato e saldo de ATP, papel no exercício e indução de acidose, Lactato: transporte e efeitos metabólicos e sistêmicos, Via aeróbia: ciclo de Krebs e cadeia transportadora de elétrons, metabolismo de lipídeos e proteínas, Transição glicose-gordura: fatores locais de sinalização da mudança de substrato e mobilização das lipoproteínas, Interação das vias bioenergéticas durante o exercício, Recuperação metabólica pós-exercício: reposição dos substratos energéticos, Recuperação metabólica pós-exercício: remoção dos produtos finais do metabolismo, Fadiga no exercício: conceituação e tipos de fadiga, Mecanismos de fadiga periférica no exercício aeróbio moderado e intenso; Conceitos de pH, ácido e base e Equilíbrio ácido-base no exercício.

2. Consumo máximo de oxigênio: consumo máximo de oxigênio (VO2máx): definição e conceitos, fatores determinantes do consumo máximo de oxigênio: frequência cardíaca máxima, volume de ejeção máximo, débito cardíaco máximo e diferença arteriovenosa máxima de oxigênio, formas de expressão do VO2máx, parâmetros de normalidade e diagnóstico da aptidão cardiovascular por meio do VO2máx, efeitos do envelhecimento sobre o VO2máx, relação entre VO2 e capacidade de trabalho, conceito de METs,

3. Limiar anaeróbio e limiar de compensação respiratória: Limiar anaeróbio: conceituação e fatores determinantes, Identificação do limiar de lactato pelo OBLA, lactato mínimo e 4 mmol, Protocolos de identificação do limiar de lactato, Limiar de lactato e velocidade crítica, Limiar glicêmico e limiar de Concone, Limiar anaeróbio ventilatório, Limiar de compensação respiratória, Protocolos diretos e indiretos de identificação do limiar ventilatório, Relação dos limiares de lactato e ventilatórios com o VO2máx em sedentários e treinados, Tempo de trabalho de sedentários e treinados nas intensidades de limiares.

4. Termorregulação e exercício: Importância da termorregulação e estruturas centrais e periféricas envolvidas, Ganho e liberação de calor: radiação, convecção, condução e evaporação, Regulação da temperatura corporal durante exercícios em ambientes quentes: perda hídrica, Regulação da temperatura corporal durante exercícios em ambientes frios, Hidratação antes, durante e após o exercício.

5. Respostas agudas ao exercício: Respostas orgânicas agudas ao exercícios: o que são e porque ocorrem, Carga de treino: componentes da carga e relação com respostas agudas, Respostas cardiovasculares agudas: frequência cardíaca, volume sistólico, débito cardíaco, pressão arterial e hipotensão pós-exercício e redistribuição do fluxo sanguíneo; Respostas endócrinas ao exercício: adrenalina e noradrenalina, GH e cortisol, insulina e glucagon, estrógeno, progesterona e testosterona; Estresse oxidativo no exercício moderado e intenso.

6. Adaptações orgânicas ao treinamento: Conceito de adaptação orgânica e relação com os estresses agudos de treino, Adaptações cardiovasculares ao exercício: hipertrofia cardíaca concêntrica e excêntrica, volume de ejeção e débito cardíaco, frequência cardíaca e pressão arterial, variablidade da frequência cardíaca (VFC), angiogênese; Adaptações respiratórias: custo ventilátorio e eficiência respiratória; Adaptações imunológicas ao exercício: metabolismo de macrófagos, neutrófilos e linfócitos; Adaptações hormonais ao exercício: hormônios metabólicos, hormônios sexuais; Adaptações bioquímicas: reservas de substratos energéticos, atividade enzimática anaeróbia e aeróbia, mitocôndrias, transportadores e sinalizadores intramusculares; Adaptações neuromusculares: interações sinápticas e controle motor, hipertrofia muscular; Adaptações do sistema antioxidante.

7. Demandas físicas dos jogos de futebol masculino e feminino: Distâncias totais percorridas nos jogos: especificidades das distintas posições; velocidades adotadas nos jogos: especificidades das distintas posições; diferença na distância percorrida entre primeiro e segundo tempo; diferença nas velocidades adotadas entre primeiro e segundo tempo; influência de fatores táticos sobre as demandas físicas de jogos; diferença das demandas em atletas das categorias de formação

8. Bioquímica do futebol masculino e feminino: mobilização da via aeróbia nos jogos; mobilização das vias anaeróbias alática e lática nos jogos; análise de produtos finais do metabolismo durante os jogos; mobilização dos distintos substratos energéticos nos jogos; mobilização das vias bioenergéticas nas rotinas de treinos; diferenças metabólicas entre jogos no masculino e no feminino; diferenças metabólicas entre jogos de profissionais e categorias de formação; mecanismos de fadiga nos jogos e fatores determinantes do desempenho; mecanismos de fadiga nos treinos (jogos reduzidos); recuperação metabólica após os jogos: reposição de substratos e remoção de metabólitos; recuperação metabólica após os treinos: reposição de substratos e remoção de metabólitos; estratégias para aceleração da recuperação do atleta após os jogos; marcadores sanguíneos da recuperação do atleta: CK, ureia, amônia, corpos cetônicos etc; equilíbrio ácido-base em atletas de futebol

9. respostas fisiológicas agudas aos jogos e treinos (masculino e feminino): respostas agudas da FC e do DC durante os jogos; respostas da FC e do DC durante os treinos (jogos reduzidos); gasto calórico e consumo de oxigênio nos jogos: cálculo do gasto calórico; gasto calórico e consumo de oxigênio nos treinos (jogos reduzidos); perda hídrica em jogos e treinos; respostas agudas dos hormônios metabólicos aos jogos; respostas inflamatórias e imunológicas aos jogos; estresse oxidativo durante os jogos: eventuais benefícios da suplementação antioxidante; respostas imunológicas e estresse oxidativo durante os treinos

10. níveis fisiológicos de jogadores de futebol (masculino e feminino): VO2máx e velocidade de VO2máx  (vVO2máx) de atletas profissionais nas distintas posições; VO2máx de atletas de categorias de formação nas distintas posições; comparação do VO2máx entre distintos protocolos diretos e indiretos em futebolistas; limiar anaeróbio (la) em atletas profissionais nas distintas posições; limiar anaeróbio em atletas de categorias de formação nas distintas posições; comparação do la entre distintos protocolos diretos e indiretos em futebolistas; potência pico, índice de fadiga e lactacidemia medidos no RAST, em atletas profissionais; composição corporal de atletas profissionais e de formação em distintos protocolos

11. mecanismos de overtraining no futebol masculino e feminino: cinética da recuperação orgânica global do atleta após os jogos: marcadores sanguíneos; overreaching e overtraining: conceitos e fatores desencadeadores; overtraining simpático e parassimpático no futebol; marcadores sanguíneos de overtraining em atletas de futebol; demais indicadores de overtraining em atletas de futebol; evidências de overtraining em atletas de futebol

12. monitoramento da carga interna e da carga externa de treinos e jogos: conceito de carga interna e carga externa de treino; conceito de TRIMP e meios de monitoramento da TRIMP; planilhas de monitoramento da carga interna nos treinos de futebol por meio da trimp; planilhas de monitoramento da carga interna nos jogos de futebol por meio da TRIMP; planilhas de monitoramento da carga externa nos treinos; planilhas de monitoramento da carga externa nos jogos

13. testes físicos laboratoriais em jogadores de futebol masculino e feminino: teste crescente máximo em esteira: aptidão cardiopulmonar e capacidade aeróbia; teste de tempo limite de vvo2máx: análise da capacidade de suportar acidose; ECG do atleta de futebol; dinamometria isocinética: pico de torque, fadiga e equilíbrio muscular; ultrassonografia e análise morfológica do equilíbrio muscular

Ao final do curso,

você será capaz de:

• Conhecer e discriminar as demandas físicas dos jogos (distâncias percorridas, velocidades adotadas e diferenças nos momentos do jogo) nas diversas posições variações táticas e relacionar o desempenho com o nível funcional de atletas de categorias masculina e feminina.

• Compreender, em função das demandas e características dos jogos e treinos, a sua natureza bioenergética e influência sobre mecanismos de fadiga e posterior recuperação de atletas de categorias masculina e feminina.

• Interpretar marcadores sanguíneos/bioquímicos de fadiga e de recuperação e elaborar estratégias para monitorar e acelerar a recuperação de atletas.

• Elaborar estratégias para monitoramento e controle da carga interna e externa de treinamento e desempenho de atletas durante os treinos.

• Identificar sinais de overreaching e overtraining em atletas de futebol e elaborar estratégias para a sua adequada prevenção e recuperação de atletas com estes sintomas.

• Estabelecer, a partir de informações conjuntas da comissão técnica, as metas físicas/funcionais de cada atleta em função de sua posição tática e modelo de jogo adotado.

• Realizar testes de laboratório e campo para determinar a condição física individual de atletas e interpretar o conjunto de informações para determinar as necessidades de cada atleta para atingir as metas físicas/funcionais estabelecidas.

• Estruturar e implantar um departamento de fisiologia, em equipes com baixo recurso financeiro.

Pós-graduação em

Fisiologia do exercício aplicada ao futebol

Investimento para matrícula

R$1.799,00

PRÉ-REQUISITOS PARA MATRÍCULA DIGITAL

A realização do curso de aperfeiçoamento profissional é permitida apenas para quem tem formação superior, sendo esta diplomação (bem como outros documentos) necessária para a certificação do curso. Caso você não tenha formação superior (graduação), realize o curso de aprofundamento com este mesmo tema. A certificação é entregue de 40 a 60 dias após o término de todas as atividades do curso, desde que toda a documentação necessária esteja entregue.

Documentos necessários para matrícula

Professor universitário e pós-graduação há mais de 20 anos, com vasta experiência profissional tanto no âmbito esportivo quanto de fitness. É sócio-fundador da Bradhon e do Centro de Treinamento da Bradhon, onde foi um dos elaboradores dos programas periodizados de treinamento utilizado por 100% dos alunos.

Atual proprietário e responsável técnico pelo Centro de Treinamento da Bradhon com atendimento especializado para pessoas com doenças metabólicas.

Já aplicou as suas propostas de periodização como preparador físico, atuou como fisiologista esportivo e também levou os conceitos da periodização para o âmbito de academias, com treinamento para populações saudáveis e com doenças. Sua experiência com treinamento é de mais de 30 anos.

Graduado em Educação física (FESC – São Carlos), Pós-graduado em Treinamento Desportivo ((UNIMEP – Piracicaba), Pós-graduado em Ciências do Esporte (UNICAMP – Campinas), Mestre em Ciências Fisiológicas (UFSCar – São Carlos), Doutor em Ciências Nutricionais (UNESP – Araraquara),