Pós-graduação em

Fisiologia do exercício aplicada à reabilitação cardíaca e hipertensão arterial sistêmica

Investimento para matrícula

R$1.999,00

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Fisiologia do exercício aplicada à reabilitação cardíaca e hipertensão arterial sistêmica

Este curso de pós-graduação abrange tópicos avançados na fisiologia do exercício e prescrição de treinamento. Os alunos aprenderão a compreender a bioenergética do exercício, diagnosticar a aptidão cardiovascular, estabelecer metas de treinamento e muito mais. Além disso, o curso explora o tratamento da hipertensão e questões cardíacas, proporcionando uma compreensão abrangente da saúde cardiovascular.

Ao longo do curso,

você aprenderá:

1. Bioenergética e equilíbrio ácido base no exercício: Introdução à bioenergética, Via anaeróbia alática, Via anaeróbia lática: reações e produção de lactato e saldo de ATP, papel no exercício e indução de acidose, Lactato: transporte e efeitos metabólicos e sistêmicos, Via aeróbia: ciclo de Krebs e cadeia transportadora de elétrons, metabolismo de lipídeos e proteínas, Transição glicose-gordura: fatores locais de sinalização da mudança de substrato e mobilização das lipoproteínas, Interação das vias bioenergéticas durante o exercício, Recuperação metabólica pós-exercício: reposição dos substratos energéticos, Recuperação metabólica pós-exercício: remoção dos produtos finais do metabolismo, Fadiga no exercício: conceituação e tipos de fadiga, Mecanismos de fadiga periférica no exercício aeróbio moderado e intenso; Conceitos de pH, ácido e base e Equilíbrio ácido-base no exercício.

2. Consumo máximo de oxigênio: consumo máximo de oxigênio (VO2máx): definição e conceitos, fatores determinantes do consumo máximo de oxigênio: frequência cardíaca máxima, volume de ejeção máximo, débito cardíaco máximo e diferença arteriovenosa máxima de oxigênio, formas de expressão do VO2máx, parâmetros de normalidade e diagnóstico da aptidão cardiovascular por meio do VO2máx, efeitos do envelhecimento sobre o VO2máx, relação entre VO2 e capacidade de trabalho, conceito de METs,

3. Limiar anaeróbio e limiar de compensação respiratória: Limiar anaeróbio: conceituação e fatores determinantes, Identificação do limiar de lactato pelo OBLA, lactato mínimo e 4 mmol, Protocolos de identificação do limiar de lactato, Limiar de lactato e velocidade crítica, Limiar glicêmico e limiar de Concone, Limiar anaeróbio ventilatório, Limiar de compensação respiratória, Protocolos diretos e indiretos de identificação do limiar ventilatório, Relação dos limiares de lactato e ventilatórios com o VO2máx em sedentários e treinados, Tempo de trabalho de sedentários e treinados nas intensidades de limiares.

4. Termorregulação e exercício: Importância da termorregulação e estruturas centrais e periféricas envolvidas, Ganho e liberação de calor: radiação, convecção, condução e evaporação, Regulação da temperatura corporal durante exercícios em ambientes quentes: perda hídrica, Regulação da temperatura corporal durante exercícios em ambientes frios, Hidratação antes, durante e após o exercício.

5. Respostas agudas ao exercício: Respostas orgânicas agudas ao exercícios: o que são e porque ocorrem, Carga de treino: componentes da carga e relação com respostas agudas, Respostas cardiovasculares agudas: frequência cardíaca, volume sistólico, débito cardíaco, pressão arterial e hipotensão pós-exercício e redistribuição do fluxo sanguíneo; Respostas endócrinas ao exercício: adrenalina e noradrenalina, GH e cortisol, insulina e glucagon, estrógeno, progesterona e testosterona; Estresse oxidativo no exercício moderado e intenso.

6. Adaptações orgânicas ao treinamento: Conceito de adaptação orgânica e relação com os estresses agudos de treino, Adaptações cardiovasculares ao exercício: hipertrofia cardíaca concêntrica e excêntrica, volume de ejeção e débito cardíaco, frequência cardíaca e pressão arterial, variablidade da frequência cardíaca (VFC), angiogênese; Adaptações respiratórias: custo ventilátorio e eficiência respiratória; Adaptações imunológicas ao exercício: metabolismo de macrófagos, neutrófilos e linfócitos; Adaptações hormonais ao exercício: hormônios metabólicos, hormônios sexuais; Adaptações bioquímicas: reservas de substratos energéticos, atividade enzimática anaeróbia e aeróbia, mitocôndrias, transportadores e sinalizadores intramusculares; Adaptações neuromusculares: interações sinápticas e controle motor, hipertrofia muscular; Adaptações do sistema antioxidante.

7. Fisiologia cardiovascular: potencial de ação do miocárdio e propriedades do miocárdio, geração e condução do impulso nervoso pelo miocárdio, ciclo cardíaco e ECG, hemodinâmica: conceitos básicos e relações fluxo, pressão e resistência vascular periférica, circulação arterial e pressão arterial (PA), circulação capilar, retorno venoso, circulação linfática, circulação coronariana, mecanismos de controle do débito cardíaco, mecanismos rápidos e lentos de controle da PA, oscilação da PA durante o dia: descenso noturno.

8. Diagnóstico, etiologia e epidemiologia da hipertensão arterial sistêmica (HAS): prevalência de HAS em estratos sociais específicos, valores de referência para HAS: diagnóstico do quadro clínico, HAS essencial ou idiopática, HAS secundária: causas endócrinas e renais, HAS: causas vasculares, doenças desencadeadoras, medicamentos desencadeadores, relação com obesidade central, inflamação crônica subclínica, resistência à insulina e diabetes tipo 2, HAS e gestação, sintomas da HAS.

9. Fisiopatologia da hipertensão arterial sistêmica: sobrecarga e dano cardíaco, danos aos vasos sanguíneos, danos renais, danos ao cérebro, olhos e demais órgãos.

10. Tratamento medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica: tratamento com betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da ECA, diuréticos, antagonistas do receptor de angiotensina 2, vasodilatadores, medicamentos complementares: estatinas e anticoagulantes.

11. Exercício no tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica: redução aguda da PA após exercícios resistidos e não resistidos, treinamento regular resistido e não resistido e redução crônica da PA em indivíduos com hipertensão, relação do aumento da aptidão física com a redução crônica da PA, interação dos medicamentos anti-hipertensivos com o programa de treinamento.

12. DAC: Etiologia, fisiopatologia e fatores de risco. Conceituação e evolução da placa de ateroma, conceito de fatores de risco primários e secundários de DAC, estratificação do risco para desenvolvimento de DAC, DAC e perfil lipídico e dislipidemias, DAC e apolipoproteínas, DAC e citocinas inflamatórias e inflamação crônica de baixo grau, DAC e homocisteína, DAC e estresse oxidativo, DAC e arteriosclerose, DAC no envelhecimento, DAC na obesidade central, DAC na síndrome metabólica e diabetes tipo 2, DAC na HAS, DAC no tabagismo, Doença vascular periférica (DVP) e acidente vascular cerebral (AVC) em coronariopatas.

13. Doença arterial coronariana (DAC), angina e infarto agudo do miocárdio (IAM): diagnóstico e sintomas: diagnóstico da DAC por ECG, cintilografia e e cateterismo, holter em coronariopatas e hipertensos: impacto sobre a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), EcoDoppler em coronariopatas e hipertensos descompensados, sintomas primários e avançados de DAC, sintomas de eventos isquêmicos: angina e IAM, procedimentos de socorro de urgência no IAM, marcadores sanguíneos, histologia e morfologia cardíaca no IAM, complicações cardíacas funcionais no IAM.

14. Intervenções terapêuticas na DAC, angina e IAM: terapias em IAM com infradesnível de segmento ST: revascularização do miocárdio e Stent, terapias em IAM sem infradesnível de segmento ST: O2, vasodilatadores, ACOAG e APLAQ, estabilização hemodinâmica do paciente infartado: técnica ABCDE, estratificação do risco do paciente infartado: escores RIMI e GRACE, complicações pós-cirúrgicas e funcionais no IAM.

15. Exercício Físico no tratamento não medicamentoso no tratamento da DAC e do IAM: exercício físico resistido e não resistido e prevenção da DAC, programa de reabilitação cardiovascular (RCV) de prevenção primária, programa de RCV de prevenção primária para pacientes com angina estável, programa de RCV de prevenção secundária: fases 1 a 4, anamneses para medida e avaliação física de coronariopatas, testes crescentes e constantes da aptidão cardiovascular de coronariopatas.

Ao final do curso,

você será capaz de:

• Determinar a natureza bioenergética de diferentes tipos de exercício físico;

• Interpretar todos os componentes determinantes do VO2máx e analisar casos individuais para identificar seus fatores limitantes;

• Diagnosticar a aptidão cardiovascular de qualquer pessoa, com base no conhecimento do VO2máx e sua classificação em relação à idade e ao sexo;

• Estabelecer metas de aumento do VO2máx para diversos objetivos, seja no contexto da prescrição clínica de exercícios, melhora da aptidão física ou treinamento de atletas em diferentes modalidades;

• Compreender o impacto do envelhecimento no VO2máx, diagnosticar a aptidão cardiovascular de pessoas idosas, determinar se a taxa de queda do VO2máx é normal com o envelhecimento e estabelecer metas de resgate funcional para idosos, com base no VO2máx;

• Estabelecer metas de VO2máx personalizadas para o público-alvo de seu contexto de trabalho, seja na área clínica, fitness ou esportiva.

• Compreender a relação entre o limiar de lactato e o limiar anaeróbio ventilatório, bem como as implicações dos diferentes métodos e protocolos de determinação desses limiares;

• Identificar o limiar anaeróbio e o limiar de compensação respiratória por meio da resposta ventilatória;

• Utilizar o limiar anaeróbio e o limiar de compensação respiratória para a avaliação e relacionar o tempo de permanência em cada um dos limiares ventilatórios para a prescrição de treinamento;

• Desenvolver métodos para determinar os limiares ventilatórios em diferentes contextos de prescrição de treinamento, especialmente no meio esportivo e na área de fitness.

• Analisar o ambiente onde os exercícios são realizados e determinar seu impacto na termorregulação, perda de líquidos e necessidade de reidratação.

• Ajustar as variáveis da carga de treinamento para direcionar as respostas agudas e as adaptações orgânicas desejadas no processo de treinamento.

• Compreender os conceitos básicos do funcionamento do coração e da hemodinâmica, discriminar as variáveis da função cardíaca, identificar os fatores determinantes da pressão arterial e seus mecanismos de controle a curto e longo prazo.

• Reconhecer os diversos fatores responsáveis pelo desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) e discriminar a etiologia da HAS em cada paciente.

• Diferenciar hipertensão arterial sistólica e diastólica, essencial e secundária, interpretar as distintas causas da hipertensão secundária e as alterações nos exames clínicos decorrentes desses fatores.

• Ajustar as estratégias de treinamento de acordo com os diferentes quadros clínicos e etiologias da HAS.

• Compreender o impacto e os malefícios da HAS sobre os distintos órgãos e sistemas e utilizar esse conhecimento para evitar o agravamento do quadro clínico e assegurar melhorias por meio do processo de treinamento.

• Discriminar os mecanismos de ação dos distintos medicamentos para controle da pressão arterial, conhecer os efeitos colaterais e a interação desses medicamentos com os estímulos de treinamento.

• Utilizar diferentes estratégias de treinamento resistido e não resistido para a redução aguda e crônica da pressão arterial em pacientes hipertensos controlados e descompensados.

• Conhecer as especificidades da anatomia e fisiologia da circulação coronariana.

• Identificar os fatores de risco para o desenvolvimento da doença arterial coronariana (DAC), reconhecer as etapas e os eventos relacionados à formação das placas de ateroma e saber como usar os estímulos de treinamento para o controle adequado de cada um dos diferentes fatores de risco para DAC.

• Interpretar os exames (ECG, cateterismo, cintilografia) para o diagnóstico de DAC, angina e infarto agudo do miocárdio (IAM) e diferenciar a importância de cada exame no reconhecimento do quadro clínico e dos riscos inerentes a cada paciente, com base nos diferentes estímulos de treinamento.

• Diferenciar os estágios de evolução da DAC, discriminar os quadros de angina e IAM, conhecer os marcadores sanguíneos de IAM e estabelecer as propostas de treinamento de acordo com a condição clínica do paciente anginoso ou infartado.

• Identificar os sintomas de DAC, angina e IAM e prestar os primeiros socorros em situações de angina e IAM.

• Reconhecer, por meio dos exames e do relatório médico, as sequelas cardíacas após IAM e elaborar as propostas de treinamento de acordo com as particularidades de cada paciente infartado.

• Diferenciar Programa de Reabilitação Cardiovascular (PRCV) de prevenção primária e prevenção secundária e compreender as etapas do PRCV de prevenção secundária.

• Elaborar e conduzir PRCV de prevenção primária e secundária, em suas distintas etapas, de acordo com as particularidades clínicas de cada paciente.

• Aplicar testes físicos de maneira segura e eficaz para medir e avaliar a aptidão cardiovascular em pacientes com doença arterial coronariana.

Pós-graduação em

Fisiologia do exercício aplicada à reabilitação cardíaca e hipertensão arterial sistêmica

Investimento para matrícula

R$1.999,00

PRÉ-REQUISITOS PARA MATRÍCULA DIGITAL

A realização do curso de aperfeiçoamento profissional é permitida apenas para quem tem formação superior, sendo esta diplomação (bem como outros documentos) necessária para a certificação do curso. Caso você não tenha formação superior (graduação), realize o curso de aprofundamento com este mesmo tema. A certificação é entregue de 40 a 60 dias após o término de todas as atividades do curso, desde que toda a documentação necessária esteja entregue.

Documentos necessários para matrícula

Professor universitário e pós-graduação há mais de 20 anos, com vasta experiência profissional tanto no âmbito esportivo quanto de fitness. É sócio-fundador da Bradhon e do Centro de Treinamento da Bradhon, onde foi um dos elaboradores dos programas periodizados de treinamento utilizado por 100% dos alunos.

Atual proprietário e responsável técnico pelo Centro de Treinamento da Bradhon com atendimento especializado para pessoas com doenças metabólicas.

Já aplicou as suas propostas de periodização como preparador físico, atuou como fisiologista esportivo e também levou os conceitos da periodização para o âmbito de academias, com treinamento para populações saudáveis e com doenças. Sua experiência com treinamento é de mais de 30 anos.

Graduado em Educação física (FESC – São Carlos), Pós-graduado em Treinamento Desportivo ((UNIMEP – Piracicaba), Pós-graduado em Ciências do Esporte (UNICAMP – Campinas), Mestre em Ciências Fisiológicas (UFSCar – São Carlos), Doutor em Ciências Nutricionais (UNESP – Araraquara),